OSDURO

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Frágeis

Como um dia desses se tornou um dia comum
Onde eu acordo sem nada demais sem motivo algum ?
Trazendo a vida a rotina eu vejo um sinal
Como quem sai de um sonho pro mundo real
Quem sou eu e quem é você ?
Ninguém é como a gente vê
Das lágrimas secas só restam o sal
Quem fez rascunho do quadro, rasurou meus passos,
Condenou meus santos,absolveu meu mal ?
Não sei andar no mar do acaso,nem navegar com tanto espaço
Eu herdei a culpa ,inimigo intimo,um ataque preciso em tudo que eu preciso
Frágeis, são nossos passos num mundo que eu não posso moldar
Frágeis, são nossos laços de tão intensos prestes a arrebentar
Frágeis, são os meus medos trancados e trançados a me assombrar
E o que foi escrito ,improviso do destino ... rasurando meu caminho
Sem ter pra onde ir ... ou me encontrar ... Sento a esperar ... o vento
Sinais que ninguém viu
Onde ficou assim feito um dia comum
E eu aqui ... tantos seculos subentendidos que seríamos o que não vai ser
Onde foi que eu deixei o que preciso no bolso pra ninguém ver
O que me expõe ,não traz o meu mundo até você.

W.